BEM (vem) VINDO





ENTRE SEM BATER, TIRE OS SAPATOS E TRAGA ALGUMAS MOEDAS



sábado, 27 de novembro de 2010

across the universe

E aí veio o tudo, logo seguido do nada e juntos construíram o terrível amor que me arrebenta o peito e as fivelas, o pó que esconde as faces e também a solução. Aí surgiu o frio das noites e a lentidão da tarde e com eles trouxeram o bom vinho e a dor. Não faria sentido não ouvir a boa música que a velha menina se pôs a cantar, tocar, se tocar. Era o bom tempo de todos os tempos e as cores jamais seriam as mesmas. Os ventos jamais nos tocariam doces e as chamas não se apagariam em momento tão propício outra vez todas as pétalas sentiram inveja daquela pele cor de gosto, de cheiro e sonho. A água do seu banho poderia ser vendida naquela loja de especiarias e ervas, aquela que ninguém diz o nome. Eu compraria a água benta das almas sem fim, início, medo. Fariam-se notas pelo ar, notas pelo chão.. te faria no chão.
Há quem diga que aos domingos sente fome sem saber e devora, devora, e não se mexe e se arrasta. Pois bem, eu digo que sinto devorar. Abocanhar cada pedaço de o que vier, grandes tortas de gente árvore algodão doce e brilhantes que jamais se gastarão, queimarão, desfazer-ao. Pois eles são o que já fomos. Indestrutíveis


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