BEM (vem) VINDO





ENTRE SEM BATER, TIRE OS SAPATOS E TRAGA ALGUMAS MOEDAS



sábado, 27 de novembro de 2010

universinhos




Ela sabe, pequena e mortal arma que vive dos excessos, do que é posto pra fora, escondido em entranhas de cor verde medo. Ela sente o cheiro e as paredes vão estreitando enquanto seu andar chama o resto do bando disperso. Parece que se comunicam pelo que sai da pele, pelo que deixa rastro. Todo dela é o espaço entre os casais sedentos, os corpos no bar e as garrafas derrubadas. O buraco na parede e o branco do banheiro. Em sua bolsa guarda as velhas almas perdidas corrompidas enraivecidas e apenas idas... papel amassado, números riscados e seu último salto quebrado. Depois de certa hora sapatos perdem-se em universinhos paralelos esquecidos de outras noites. As vezes, perdem-se pessoas poralí.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

obrigada por me ler. SEJA SEMPRE.