BEM (vem) VINDO





ENTRE SEM BATER, TIRE OS SAPATOS E TRAGA ALGUMAS MOEDAS



sábado, 11 de dezembro de 2010

dama em negro



Sou a dama de negro que abre as portas da noite. a estranha que pede por um cigarro e também a senhora do salão. a destemina jovem em constante busca. o tédio e a fé eterna. sou a sombra do universo, o peso da água e o barulho do vento, sou a agonia que te acorda, a flor que te toca e a fria lâmina que a tudo dá fim. o linho que tece e também  o pequeno olho que observa as infinitas passagens.   e como todos passam. como quase tudo passa.

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