Todo dia ela esquece um pouco. morre um pouco, se deixa para trás. Descalça o sapato só a noite. dorme com certas camisolas sem graça. E eu tomo lugar. Acordo cedo pela manhã, pulo o café e sorrio. Ainda vamos juntas pela rua ouvindo música e olhando vitrines, senhores em suas caminhadas. Mas hora dessas, quando se conformar, assumo eu. E ela será lembrada quando eu disser em devaneio: um dia fui outra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
obrigada por me ler. SEJA SEMPRE.