Fez-se o riso daquele choro bom e de tanto pedir universo mandou em caixa embrulhada e tope o grande amor de todos e eu o abracei tão forte esquecendo que gente é de osso de carne de corpo, lembrei só da alma e da vontade que tinha daquele espírito livre, belo e azul que me sorria de volta. Por muitos dias mordi meus dedos tentando acordar e olhei fundo no espelho esperando ver a grande porta que me levaria de volta mas não havia porta, só janelas abertas e o sol quente do verão que saia de dentro de nós. Por muitos dias foram apenas nossas noites em cama grande em banhos eternos, em espuma. Devia ser assim sempre e pra sempre. Mas quando afinal começaríamos a viver.
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obrigada por me ler. SEJA SEMPRE.